As talentosas cantoras sertanejas Simone e Simaria solidificaram sua posição como uma das duplas mais bem-sucedidas no universo musical desse gênero. Conhecidas carinhosamente como ‘coleguinhas’, a dupla conquistou uma legião de fãs e continua a ser reverenciada mesmo após o término da parceria.
O percurso das artistas até o estrelato foi marcado por desafios e uma trajetória nada fácil, especialmente ao revisitar o passado da família das cantoras sertanejas.
Uma tristeza profunda marcou a infância de Simone e Simaria com a perda de seu pai, Antônio, em 1994, aos 44 anos. O falecimento deixou um vazio irreparável na família, composta por três filhos. Na época, as circunstâncias dessa trágica perda não foram minuciosamente detalhadas.
Originárias de Uibaí, município baiano, as irmãs mudaram-se para Juína, no interior do Mato Grosso, em tenra idade, devido à profissão de garimpeiro do pai. Simaria compartilhou em uma entrevista em 2016: “Nós morávamos em uma casa de tábua no meio do Garimpo do Arroz. Um lugar muito perigoso e todo dia a gente via pessoas mortas. Nosso pai estava ali tentando achar uma pedra. Aquele sonho de nordestino de achar uma pedra e salvar a família”.
Contudo, o sonho da família foi abruptamente interrompido quando Antônio, durante um banho, sofreu um infarto fulminante poucos dias antes do aniversário de Simaria, a filha mais velha. Simaria foi quem encontrou o pai sem vida no banheiro. Devido às condições de vida precárias da família na época, Antônio foi sepultado como indigente.
Anos após alcançarem o sucesso na indústria musical, a ex-dupla sertaneja empreendeu uma busca judicial para localizar o corpo do pai e proporcionar-lhe um enterro digno. Em 2017, durante uma participação no programa “Conversa com Bial”, Simaria compartilhou: “Eu disse: ‘Quando eu fizer sucesso, pode custar o dinheiro que for, eu venho te tirar desse lugar’. Eu prometi, disse para ele que ia buscá-lo”.
Jojo Todynho se anima com chegada do primeiro filho: ‘Logo, logo, meu pretinho tá aqui’