Na última segunda-feira, dia 6 de novembro, a comunidade do Paranoá foi impactada por um evento chocante, protagonizado pela psicopedagoga Patrícia Rocha, de 26 anos.
Ao buscar seu filho na creche Educa Mais, a mãe se deparou com uma cena angustiante: a criança, com apenas 1 ano de idade, estava trancada em uma sala escura infestada de baratas, enquanto seu choro ecoava por aproximadamente meia hora, conforme relatos dos moradores locais.
O pai da criança, Davi Nascimento, um estudante de enfermagem, explicou que seu filho estava na segunda semana de adaptação na creche, matriculado para realizar um estágio. No entanto, a situação resultou na perda de uma oportunidade de emprego para Davi, já que teve que retornar para cuidar do filho.
Ao chegar no horário combinado, às 19h, Patrícia encontrou seu filho trancado, sozinho na sala escura. Vizinhos, alarmados com o choro persistente desde as 18h30, decidiram arrombar a porta. O incidente foi registrado em vídeo, e o relato emocionado de Patrícia ecoa a indignação diante da situação.
Apesar de a creche Educa Mais ter emitido uma nota à imprensa contradizendo os relatos, alegando que a criança não ficou sozinha por mais de cinco minutos e agiu rapidamente ao ser informada, as testemunhas contestam veementemente essa versão.
Davi Nascimento formalizou um boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) e está planejando acionar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Além disso, ele pretende entrar com uma ação judicial contra a creche por falso testemunho e pelo incidente ocorrido. Mais de 10 testemunhas foram reunidas para fortalecer o caso diante das autoridades.
O impacto psicológico na criança e na mãe é evidente, transformando um ambiente educacional que deveria ser seguro e acolhedor em um verdadeiro pesadelo. A situação está sendo acompanhada pelas autoridades competentes, enquanto a família busca justiça diante do trauma vivido pelo pequeno e da negligência apontada na instituição.