Médico que operou Bolsonaro quebra o silêncio e alerta: “Não há expectativa de melhora rápida”
A saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a ser tema de grande preocupação nacional. Após passar por mais uma cirurgia no sistema digestivo, desta vez no Hospital DF Star, em Brasília, o médico responsável pelo procedimento, Dr. Cláudio Birolini, decidiu quebrar o protocolo e se pronunciar publicamente sobre o estado de saúde do paciente. Em um desabafo sincero, o cirurgião afirmou que a recuperação será lenta e sem expectativa de evolução imediata.
Estado de saúde de Bolsonaro exige atenção redobrada
De acordo com Birolini, que concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (14), Bolsonaro enfrenta um quadro delicado, especialmente devido à fragilidade do intestino. O médico foi claro ao dizer que não há previsão de alta ou de melhora significativa nas próximas horas.
“O intestino dele precisa de um tempo pra descansar, desinflamar e voltar a funcionar direito. Só depois disso, a gente vai pensar em alimentação por via oral”, explicou o médico.
A declaração gerou impacto entre apoiadores e críticos do ex-presidente, destacando a gravidade da situação.
As primeiras 48 horas são as mais críticas
Durante a entrevista, o cirurgião enfatizou que as primeiras 48 horas após a operação são determinantes para o prognóstico do paciente.
“A gente tá nessa fase agora, que é a mais complicada. Depois, tem uma segunda fase, que é um pouco mais tranquila, mas ainda exige muita atenção”, alertou.
Ou seja, o momento atual é decisivo para avaliar como o corpo de Bolsonaro vai reagir ao procedimento e se ele conseguirá iniciar uma recuperação sem intercorrências.
Histórico de complicações intestinais agravou o quadro
Um dos pontos que mais chamou atenção foi a revelação de que o intestino do ex-presidente já apresentava sinais de desgaste há algum tempo. Birolini destacou que a condição intestinal estava bastante comprometida:
“O intestino dele estava bem sofrido, o que nos faz pensar que ele já vinha com esse problema há algum tempo.”
Essa observação indica que o problema não surgiu de forma repentina, mas pode ser consequência de um histórico prolongado de complicações digestivas.
Relembre o atentado de 2018 e seus impactos na saúde de Bolsonaro
Desde o atentado a faca sofrido em 2018, durante a campanha presidencial, Jair Bolsonaro passou por diversas cirurgias no abdômen. As lesões causadas afetaram diretamente o funcionamento do seu sistema digestivo, exigindo internações frequentes e acompanhamento médico constante.
Essas complicações se tornaram uma constante em sua vida e seguem impactando sua qualidade de vida até hoje. As dificuldades para o funcionamento adequado do intestino estão diretamente ligadas às sequelas deixadas por esse evento traumático.
Recuperação será longa e cheia de cuidados
Segundo especialistas, cirurgias intestinais como a realizada em Bolsonaro exigem monitoramento intensivo na UTI, além de cuidados extremos com infecção, alimentação, hidratação e mobilidade. Cada fase da recuperação precisa ser cuidadosamente avaliada para evitar novas complicações.
O próprio Dr. Birolini afirmou que a equipe médica está sendo extremamente cautelosa e monitorando o paciente a todo instante.
Família e apoiadores vivem momento de apreensão
O ex-presidente segue internado sob observação, enquanto familiares e aliados próximos acompanham com apreensão cada boletim médico. Apesar da situação ser estável, a falta de expectativa para uma melhora rápida tem gerado preocupação nos bastidores políticos e nas redes sociais.
Brasil acompanha o caso e torce pela recuperação
Nas redes sociais, o nome de Bolsonaro voltou aos trending topics, com milhares de mensagens de apoio, orações e também críticas. A saúde do ex-presidente, que há anos é marcada por altos e baixos, continua sendo motivo de debate e atenção nacional.
Enquanto isso, a equipe médica segue focada na recuperação, sabendo que o processo será lento e delicado.