Em uma reviravolta dramática em Renascer, o destino de Maria Santa tomará um rumo inesperado, mergulhando-a em um mundo até então desconhecido. A jovem, injustamente marcada pelo estigma de uma desonra não cometida, encontrará refúgio no lugar menos provável: a casa de raparigas gerida por Jacutinga.
A acolhida neste ambiente, embora inicialmente pareça agravar sua situação, revelará camadas de humanidade e compreensão raramente vistas em sua vida pregressa.
Jacutinga descobre que Maria Santa não está grávida
A chegada de Maria Santa ao estabelecimento de Jacutinga é marcada por uma cena de abandono brutal, quando seu próprio pai, Venâncio, a expulsa de casa sem olhar para trás.
Este ato de rejeição não apenas a despoja de seu lar, mas a empurra para uma realidade onde a sobrevivência dependerá de sua capacidade de adaptar-se e entender as regras não escritas de seu novo ambiente.
Jacutinga, percebendo a vulnerabilidade e a inocência da moça, assume um papel inesperado de mentora, buscando aliviar o peso da injustiça que Maria Santa carrega.
O contraste entre a frieza do tratamento familiar e o calor humano encontrado entre as mulheres do bordel serve como pano de fundo para o desenvolvimento pessoal de Maria Santa. As prostitutas, lideradas pela perspicaz Jacutinga, oferecem não apenas consolo, mas também lições valiosas sobre resiliência e força interior.